O Comercio Eletrônico, um desafio para a América Latina, entrevista com Gutemberg Dos Santos

Desde o princípio, o comércio eletrônico não para de crescer em todo o mundo e a cada dia vem se fortalecendo graças às suas grandes vantagens. Nos anos 90, quando os primeiros sistemas de pagamento foram feitos por meio de cartão de crédito, o sistema de comércio eletrônico foi muito bem visto, dessa forma, atualmente o mesmo vem ganhando mercado entre os sistemas de pagamento mais recorrentes a serem comprados.

O México não fica para trás, tendo em vista que se trata de um dos primeiros países da América Latina a começar com o comércio eletrônico assim como o Brasil que ocupa a primeira colocação entre os países que mais utilizam esta plataforma. Quanto a isso, nos dispomos a consultar a opinião do Gutemberg Dos Santos, empresário brasileiro-americano envolvido em vários projetos de tecnologia, blockchain e economia digital. Para mais informações visite: www.gutembergds.com

“As pessoas costumam andar com pouco dinheiro no Brasil, porque se pode comprar um jornal na esquina com um cartão bancário. Isso é algo que tem aumentado, devido ao fato de haver uma introdução de cartões de débito-crédito entre a população. Isso aconteceu graças aos incentivos oferecidos pelo governo, dessa forma, por meio de contas bancárias se obtém muitos benefícios, isso influenciou muitas pessoas a terem acesso a um cartão às quais passaram a usar com mais frequência para realizar qualquer tipo de compra.” Comentou o empresário.

O México ainda tem um longo caminho pela frente para percorrer até chegar a esse nível, e a principal motivo, segundo Gutenberg Dos Santos, é o medo ou a ignorância de usar essa plataforma, são diversos os motivos, como: medo de clonar seus cartões, uso indevido de informações pessoais, medo de cometer erros quando se escolher um produto ou simplesmente não saber como fazer uma compra online.

Devido à necessidade da população em adquirir produtos, esse tipo de sistema teve um crescimento eminente, sem a necessidade de se locomover até um local físico, seja por falta de tempo ou por não ter um meio de transporte adequado para transporte dos produtos. Embora as estatísticas indiquem que as preferências de compra ainda estão direcionadas a compras em lojas físicas, o comércio eletrônico vem crescendo e obtendo sucesso. Portanto, o México teria que arriscar mais para incentivar o uso do cartão bancário ou carteira digital a qualquer pessoa, como foi o caso no Brasil onde se teve o propósito de abrir caminho para o comércio eletrônico.

Cabe destacar que há alguns meses atrás foi proposta uma iniciativa no México para reduzir o tempo gasto nas agências de crédito. A Comissão de Finanças e Crédito Público da Câmara dos Deputados estudou a iniciativa de fazer uma reforma nos artigos 20 e 23 da Lei para regulamentar as Empresas de Informação de Crédito e, com isso, garantir que os históricos de crédito de pessoas físicas sejam armazenados por um período não superior a 12 meses, e 24 meses, no caso de pessoas jurídicas, e não com 72 meses como ocorre atualmente. Se aprovada, a economia do México poderia se tornar mais dinâmica e, em relação ao comércio eletrônico, o uso desse sistema aumentaria a passos largos.

Gutemberg vê o México como um país altamente comprometido com o uso de novas tecnologias, mas ainda existem alguns empecilhos que impedem que essas ferramentas digitais e eletrônicas cheguem aos setores menos favorecidos. Inovação nas formas de compra, sistemas de inventário, cadeia de suprimentos, processamento de transações; são tarefas que os países latino-americanos devem continuar desenvolvendo e, dessa forma, potencializar e familiarizar a dinâmica que permite expandir o acesso ao comércio eletrônico e também estimular novas experiências de compras.

Para mais informações visite: www.gutembergds.com

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